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Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

28
Set09

a vitória do CDS

Vasco Lobo Xavier

Destaco, por motivos pessoais e de amizade, os resultados de Ribeiro e Castro no Porto (4 deputados: é obra, principalmente se nos distrairmos com as suas preferências futebolísticas), o particular resultado de Serpa Oliva, em Coimbra, onde voto e que voltou finalmente a apresentar novamente um deputado à Assembleia da República, o de Leiria e da Assunção Cristas, e o de Raul Almeida, em Aveiro. A Paulo Portas e à sua excelente campanha se devem em muito as vitórias: os meus parabéns e agradecimentos pela alegria.


 


Realço ainda o deputado da Madeira, não deve ter sido fácil, e o de Faro, que não esperava de todo. O terceiro lugar geral é um feito, como o é ter impedido que esse lugar fosse ocupado por outros. No global, impediu-se ainda a maioria absoluta do PS. O CDS está num dia bom. Tem responsabilidades no futuro. Poderá permitir algumas acções importantes ao país, mas só se negociar previamente a proibição de muitas outras muito perniciosas.

04
Set09

AGUARDEMOS, ENTÃO:

Vasco Lobo Xavier

Desde segunda-feira que Sócrates, primeiro, a Ministra da Educação, depois, e o Partido Socialista, por fim, resolveram começar a apregoar que as suas medidas contra os professores eram boas, estes últimos (supostamente uns broncos) é que não as tinham percebido ou então as medidas não tinham sido bem explicadas pelo Governo.


 


Fico sem compreender duas coisas: a primeira é perceber como é que o Ministério de Educação obtém e apregoa resultados tão excelentes dos alunos quando estes são ensinados por professores que não conseguem sequer compreender as medidas que lhes são destinadas.


 


A segunda é perceber a estranha razão pela qual o Governo socialista, que entende que apenas não explicou bem as medidas, deixou passar a semana toda sem as explicar devidamente e resolver o imbróglio convencendo os professores da bondade das medidas do Governo, que este não tinha sabido explicar.


 


Uma semana parecia-me razoável para o Governo ter solucionado este último problema mas os socialistas devem estar a reservar-se para a próxima semana...

04
Set09

NO ANTIGAMENTE ERA ASSIM

Vasco Lobo Xavier

Durante o Estado Novo não era o Presidente do Conselho que ia, ele próprio, determinar em cada caso o que devia ou não ser traçado a azul. Havia mangas-de-alpaca para o efeito. Daí que, como recentemente o jornal Expresso veio demonstrando, muito do que era riscado a azul era completamente disparatado de censurar como disparatadas eram as cabecinhas que tinham por missão censurar.


Como é evidente, desconhece-se se os censores agiam por conta própria e ninguém pode provar de onde vinha a ordem genérica para procederem à censura.


Mas alguém duvida que fosse do Presidente do Conselho?

03
Set09

o aviso

Vasco Lobo Xavier

Se Sócrates, derrotado nas europeias, travestido de uma candura e humildade falsas nunca antes vistas nele, desgastado perante um país que não lhe perdoa a arrogância e as perseguições corporativas, enxovalhado por uma colecção de promessas e intenções não concretizadas, vexado publicamente por causa de um conjunto inacreditável de bizarrias e originalidades do seu passado, em risco sério de perder o poder nas próximas eleições, ainda tem força para, mesmo que por via indirecta, fazer rolar a cabeça de Manuela Moura Guedes, imagine-se o número de cabeças que não rolarão caso ele vença as eleições e se queira vingar...

03
Set09

credibilidade e as regras do debate

Vasco Lobo Xavier

Sócrates passou grande parte do debate a lamuriar-se por alegadamente terem sido desrespeitadas as regras do debate. Ao mesmo tempo, ia ele próprio desrespeitando as regras tão duramente estabelecidas.


 


Sócrates não percebeu que isso só o fragilizava, mostrava claramente ter sido encurralado e encostado às redes, ficando sem resposta aos sucessivos ganchos de direita que estava a levar. Mostrava ainda algo que aos portugueses enoja, que é a excessiva auto-regulamentação que exige nos debates e que não é natural numa discussão aberta.


 


Por fim, um problema muito maior: esses lamentos de Sócrates, aliados àquele falso tom querido que põe nas suas afirmações, tão diferente do que nos habituou nestes últimos quatro anos e meio, revelam tudo menos verdade e sinceridade. E é o que falta a Sócrates, credibilidade. Sócrates perdeu este debate porque tem muito menos credibilidade junto dos portugueses do que Paulo Portas.

03
Set09

liberdade na educação

Vasco Lobo Xavier

Segundo Sócrates, o problema do governo socialista foi não ter sabido explicar bem as políticas. Principalmente na Educação, não soube explicar bem a bondade das medidas aos Professores. Supõe-se que estes, grandiosos broncos, também não souberam perceber meias palavras. Quando, perante uma das melhores propostas do CDS para o sector, Sócrates diz que isso seria “desviar fundos para o sector privado que deviam ser para o sector público”, revela toda a sua visão esquerdófila da coisa. Não é o sector público que aqui interessa, mas sim a educação das crianças e a liberdade de escolha dos pais relativamente a essa educação. A Sócrates não lhe interessa a liberdade das pessoas, a possibilidade de escolherem livremente as escolas dos seus filhos, sejam elas públicas ou privadas, Sócrates quer ter a possibilidade de controlar o ensino e incutir nas crianças o que lhe apetece, desde que esteja no poder. Há quem vá tendo a possibilidade de escolher as escolas dos filhos, à custa de muito trabalho e esforço, abdicando de outros gostos ou prazeres, sem sequer poder descontar essa despesa nos impostos, e pagando com estes muito do ensino público destinado aos outros. E há outros que só podem usufruir do que Sócrates entende dar-lhes.

03
Set09

"o seu melhor"

Vasco Lobo Xavier

É hilariante que Sócrates, neste seu novo fato de cordeiro, passe o tempo a dizer que ele e eles (socialistas) “deram o seu melhor”. O homem não percebe que se confessa ter dado o seu melhor exactamente no momento em que os portugueses estão na pior, os portugueses não vêem motivo para continuar a apostar nisto.

03
Set09

"Sei o que fizeste o Verão passado"

Vasco Lobo Xavier

José Sócrates tem uma maneira curiosa de argumentar politicamente, mas só porque ainda ninguém lhe fez frente com as mesmas armas. Ele chama aos Governos de Durão Barroso e de Santana Lopes os Governos de Ferreira Leite e de Paulo Portas, só porque estes foram Ministros nesses Governos e são agora os seus adversários, esquecendo-se de que os Ministros nem sempre podem contrariar o Primeiro-Ministro (como ele e os seus Ministros muito bem sabem).


 


Sugiro aos seus adversários que, quando discutirem com Sócrates, comecem a chamar ao Governo de Guterres o “seu Governo”. É que Sócrates pululava alegremente por lá, como Ministro do Ambiente, até Guterres ter abandonado cobardemente e com o rabinho entre as pernas as funções para as quais os portugueses o tinham eleito, com o célebre discurso do pântano e as finanças em fanicos. E que lhe recordem que Sócrates, como Ministro do Ambiente e nesse “seu Governo”, nada fez pela “pobreza” e “estado social”, se descontarmos os preços baixos que possibilitou ao comércio com o Freeport de Alcochete.

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