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Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

28
Set09

A Pedra no Sapato

Bernardo Campos Pereira

Não foi o lirismo do bloco -nem a (im)possibilidade de uma coligação Louçã/Socrates- que trouxe ar novo à nossa democracia, foi a pedra no sapato que baralhou as contas da esquerda e que promete dinamizar a política portuguesa. Parabéns CDS!

24
Set09

O Partido que Representa as Famílias

Bernardo Campos Pereira

Ontem a APFN publicou um comunicado sobre As Legislativas e a Política de Família, onde é fácil compreender que o CDS-PP é o único partido com representação parlamentar que defende os interesses das famílias portuguesas de modo coerente. Vejamos:


 


A APFN lamenta o desinteresse manifestado pelos restantes partidos, em particular por PS e PSD, partidos que se têm alternado no Governo e, como tal, responsáveis directos pela desastrosa política de família que tem vindo a ser seguida nos últimos 30 anos, razão pela qual Portugal tem vindo a mergulhar num cada vez mais profundo Inverno Demográfico.


 


Só na actual legislatura, em que foram registadas as quatro mais baixas taxas de natalidade de sempre, o défice de nascimentos foi superior a 240.000, com a agravante de que as mulheres portuguesas em idade fértil desejam, em média, ter mais de três filhos!


 


Só num país com uma desastrosa Política de Família é que é possível tal resultado!


 


Sendo a maioria das famílias numerosas simpatizantes ou militantes dos partidos que as ignoraram e as têm ignorado, a APFN apela aos simpatizantes e militantes desses partidos para que os pressionem a, até à próxima sexta-feira, responderem, em concreto, às questões que não quiseram responder.


 


Apesar do alheamento a que grande parte dos partidos políticos tem mostrado relativamente às questões que, directamente, afectam as famílias com filhos, procurando, pelo contrário, entreter os portugueses com outros assuntos, causa do cada vez maior alheamento dos portugueses à vida partidária que se traduz numa crescente abstenção, a APFN apela a que todos votem no próximo domingo, para o que existe uma grande variedade de alternativas para quantos se encontram desencantados com 'os do costume'.”

22
Set09

A Bicicleta não tem Ideologia

Bernardo Campos Pereira

Porquê os mega investimentos em escavar mais túneis para carros quando a bicicleta bate todos a custo zero? Isto não é uma questão ideológica, é uma questão de diminuir investimentos públicos exclusivamente direccionados em promover o uso do automóvel, em detrimento da qualidade do ambiente urbano. (Para pedalar é preciso o pé esquerdo e o direito).

12
Set09

Mobilidade em Portugal – Onde Começar?

Bernardo Campos Pereira

 

A integração de um plano de eficiência energética com um plano de transportes nacional, ambos propostos no Programa do CDS, complementados com planos de mobilidade locais integrando os diferentes modos de transporte e os “modos suaves” (deslocações de bicicleta e pedonais) adiantará muito em resolver os problemas da mobilidade e qualidade da vida urbana em Portugal. Melhorias no ambiente das cidades, no desempenho energético nacional e na segurança rodoviária e urbana são possíveis sem a exigência de grandes investimentos públicos. As medidas são de fácil implementação através da requalificação das redes rodoviárias urbanas, complementadas com as redes de transportes públicos existentes; Por exemplo, a medida de permitir bicicletas nos comboios a qualquer hora e sem custo é uma boa prática que foi implementada recentemente. No caso da promoção da bicicleta como meio de transporte urbano diário, os estudos com melhores resultados de segurança e eficácia contemplam o uso de faixas partilhadas aproveitando arruamentos existentes para uso dos veículos motorizados e das bicicletas, libertando os passeios para os peões.

12
Set09

Mobilidade em Portugal e o Programa do CDS

Bernardo Campos Pereira
12
Set09

Mobilidade em Portugal Hoje

Bernardo Campos Pereira

Portugal é dos países europeus com maior dependência no automóvel para a mobilidade diária dos seus cidadãos (Eurostat). Esta taxa reflecte-se na elevada percentagem de gastos provenientes dos orçamentos das famílias, das empresas e do próprio estado para pagar os combustíveis, automóveis e a sua manutenção. Também a enorme fatia do orçamento público dedicado às infra-estruturas necessárias para acomodar esta dependência é brutal, se considerarmos os investimentos feitos nas estradas, auto-estradas, viadutos, túneis, e silos de estacionamento. Por quantificar ainda falta considerar o custo do território ocupado e rasgado pela rede rodoviária, a deterioração ambiental e paisagística que resulta, e ainda as despesas de saúde em acidentes e doenças de sedentarismo e stress provocadas pelo uso maciço do carro nas áreas urbanas e suburbanas do país. Como país, a nossa dependência no automóvel aumentou de 24% para quase 60% nos últimos 18 anos, de acordo com um estudo efectuado em finais de 2008 (Oliveira, Cruz). Será que os investimentos nas infra-estruturas rodoviárias e o desenvolvimento do carro eléctrico propostos pelo eng. Socrates fazem sentido para Portugal? Podemos considerar estes uma prioridade? Talvez a semana europeia da mobilidade, a decorrer entre 16 e 22 de Setembro, seja uma boa altura para reflectir sobre este assunto.

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