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Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

23
Set09

Voto duplamente útil

Rua Direita









Domingo, se o PS ganhar, o cenário é este:


PSD sem líder no parlamento, Presidente da República politicamente fragilizado, Jornal Nacional da TVI à vida e, diz-se por aí, director do Público afastado. O PS perde a maioria absoluta mas ganha um pais sem oposição.


Sobra o CDS no Parlamento. Pode ser oposição, não tem de atravessar uma crise interna existencial e pode impedir os negócios do PS com o Bloco.


 


Se o PSD ganhar o cenário é:


E com quem se faz a maioria? Se o CDS não tiver votos que cheguem, Ferreira Leite ou governa sozinha, ou governa com os escombros do PS, num Bloco Central que alguns dirigentes do PSD admitiram.


Se o CDS tiver votos que cheguem, ajuda à maioria, como no passado.


Acresce, a tudo isto, que por causa do Método de Hondt , o CDS disputa votos ao PS e ao Bloco, não ao PSD.


Por tudo isto, onde o CDS pode eleger Deputados, votar CDS é duplamente útil. E não o fazer, sendo de centro direita, é um risco eleitoral.


 


Boa sorte



 

23
Set09

vim parar a esta rua (chega tarde, mas chega...)

Margarida Furtado de Mendonça

Porque alguém, curiosamente, no seu perfeito juízo, me pediu que aqui passasse (até agora não foi grande aposta..). Para vir dar uma mão a calcetar, plantar árvores, criar estacionamento e evitar passeios largos e esquinados bons para furar pneus e complicar o trânsito.


A minha escolha é básica, tenho por princípio a escolha de um caminho que é preciso, depois de escolher, percorrer. Não basta uma cruz a ver no que dá. Mais que não seja porque não “dá” em nada.


Sou de direita, sempre votei CDS, identifico-me com o que por aqui se escreve e quero acentuar duas coisas:


Uma é a do voto útil, é verdade que é cansativo, mas também é verdade que é verdade. É útil dar voz ao CDS. É preciso. É estatístico. É decisivo. O voto é um dever e todos os votos contam.


A outra, é o descontentamento e o cansaço do e pelo sistema, os políticos e a política, que entendo que exista, mas quero que acabe. Há coisas básicas que nos fazem desacreditar, como sendo um governo, que vai mudar, com toda a certeza mas, que daqui a 4 anos muda outra vez e outra vez… Só o tempo que demoram a sentar-se nas cadeiras e a nomear assessores, secretários e motoristas é demasiado. Demoram demais a tornar-se importantes. Depois, é preciso, e leva mais tempo, endireitar o que foi deixado de pernas para o ar, por de pé o que foi deixado cair, e convencer as pessoas que durante esse tempo está a ser feito trabalho à séria, de melhoramento, de desenvolvimento, de crescimento, de educação, de evolução pelo nosso país e pelas nossas pessoas, todas sem excepção, mas que muita coisa não se vê ou vem parar às nossas casas, como o Magalhães.


Acredito e sei que é assim que se faz, tem de haver um princípio que é longo. De ideias novas está o país cheio. É como o inferno e as boas intenções. Só com perseverança o trabalho pode dar frutos que depois queremos comer maduros. Mas temos de escolher e percorrer o caminho certo. É demorado. Mas com bom piso, boas estruturas, boas intenções e bons valores é meio caminho andado.


A conversa sobre o voto é frequente e é com desagrado que, com frequência, oiço “não sei onde vou votar”, costumo responder que acho importante manter a convicção que não duvido do meu voto e que é CDS e que agora mais que nunca é preciso manter e é importante com esse voto “Dizer que sei quem ainda pensa como eu”. Ouvem-me e não me contrariam.


Não quero que este governo, ou outro como este, continue a desfazer o país e a rir à nossa custa, a mentir, roubar e enganar os portugueses. Não posso ver um primeiro-ministro dizer agora, que vai fazer o que não fez enquanto foi o seu dever.


Quero uma rua direita, limpa, iluminada, sem buracos e sem esquinas, quero seguir sempre a direito, sem rotundas ao centro ou becos à esquerda.

21
Set09

E eis que começa a não-campanha do voto útil (II)

Carlos Martins

PS e PSD passaram os últimos dias a discutir:


 


1. Se Portugal é ou não uma provincia de Espanha;


 


2. Se o PSD pagou aos proprios militantes para votações internas;


 


3. Se Manuel Alegre é socialista convicto a 50% ou bloquista moderado a 36,6% (e ja agora, se o cravo na lapela é uma espécie de ISO2000 para denominar a qualidade de um político)


 


4. Se a Madeira é ou não asfixiada democraticamente;


 


5. Se o PR disse ou não disse para um assessor dizer ou não dizer a um jornal que publicasse ou não publicasse que estava com medo que um outro assessor (do Primeiro-Ministro) estivesse a cuscar ou mandar alguem cuscar as suas conversas. Isto tudo, passado há mais de 17 meses, sem que ninguem se sentisse ofendido na altura (o que se fosse verdade, seria gravíssimo).


 


 


Ou seja, problemas do país, nenhum dos partidos do centrão quer discutir. E é este o voto útil ?

21
Set09

As mentiras de Marcelo (2)

Adolfo Mesquita Nunes

No mesmo programa da RTP, Marcelo Rebelo de Sousa jurou que o PSD precisava dos votos do CDS para ganhar as eleições. Mas se isto fosse verdade, o PSD não teria ganho as eleições em 2002, já que actualmente as sondagens apontam para cerca de 7% de votantes no CDS, e 8% foi a votação que o partido teve em 2002.


 


O que Marcelo Rebelo de Sousa procura são os votos que permitam esconder a incapacidade de o PSD ir roubar votos ao PS e ao centrão, onde sempre se ganharam e perderam as eleições em Portugal. E quer fazê-lo às custas do partido que mais e melhor fez oposição durante os quatro anos e meio em que o PSD demonstrou o notável sentido de responsabilidade de andar a brincar aos líderes.


 


Se o PSD quer ganhar as eleições, deve esmerar-se pelos votos do centro, que precisam de ser convencidos da mudança. Os votos à direita, convencidos que já estão de que Sócrates tem de sair,  estão bem onde estão.

21
Set09

E eis que começa a não-campanha do voto útil

Carlos Martins

PS e PSD já afiaram as garras para o voto útil. Não que a utilidade do voto seja evidente, mas o argumento está sempre lá. Não mostram ideias, não mostram soluções, é tudo mais do mesmo, e ainda assim, é-lhes permitido com toda a arrogancia exigir a confluencia de votos.


 


Pobre da democracia que se permite a achar que para governar é preciso maiorias absolutas. 


 


 

21
Set09

As mentiras de Marcelo

Adolfo Mesquita Nunes

Ontem à noite na RTP, na sua mista versão de comentador apoiante do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, esquecendo a sua versão Professor de Direito, mentiu aos portugueses assegurando que a Constituição manda que o Presidente da República convide o presidente do partido mais votado para ser Primeiro-Ministro.


 


É mentira, claro que é. Manda a CRP que o Presidente da República nomeie o Primeiro-Ministro, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República, e tendo em conta os resultados eleitorais. Se os resultados eleitorais determinarem uma vitória socialista embora com maioria PSD/CDS, nada imepdirá o Presidente da República de ler nos resultados eleitorais uma incapacidade socialista de gerar uma maioria.

15
Set09

Qual é o voto mais útil?

Maria Domingas Carvalhosa

O PSD tem actualmente todas as condições para, no próximo dia 27 de Setembro, virar a página de Sócrates. Como dizia com graça, Pedro Marques Lopes, na Sic Notícias, ‘nestas eleições até o Rato Mikey ganhava as eleições a José Sócrates’. A insatisfação dos portugueses é visível e há muito eleitor de centro que vai acabar por dar o seu voto a Manuela Ferreira Leite.


Agora, as sondagens mostram claramente que os portugueses não querem dar maioria absoluta a nenhum dos dois partidos do ‘centrão’. Sem maioria absoluta, MFL só terá três alternativas:


1. Avançar para um governo minoritário, que não usufruirá das condições necessárias para governar com eficácia este país em crise;


2. Aliar-se ao PS e criar um governo Bloco Central. Nada que repugne a alguns importantes responsáveis do PSD;


3. Constituir governo com o CDS. Esta terceira alternativa, que me parece a mais sensata, só será possível se o CDS obtiver um bom resultado eleitoral.


 


Digam-me agora, com o panorama eleitoral actual, qual é o voto mais útil?

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