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Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

17
Set09

A entrevista de Sócrates a Flor Pedroso

Rui Castro


 


 


O Carlos Botelho já disse o que havia a dizer sobre o comportamento de Sócrates na entrevista que concedeu a Flor Pedroso na Antena 1 (disponibilizamos a versão reduzida; se quiserem ouvir tudo, podem fazê-lo através do post do Carlos Botelho).


 


Permitam-me que acrescente uma observação. Sócrates, nos últimos meses, tem revelado a esquizofrenia política de que padece, usando e abusando das diversas máscaras que o caracterizam. Esta versão será, porventura, a que mais se aproxima da realidade, evidenciando um homem intolerante, arrogante, prepotente e malcriado.


 


É (também) por isto que importa saber se é este o sujeito que queremos que governe os destinos do país por mais 4 anos.

11
Set09

Pergunta oportuna

Maria Domingas Carvalhosa

Se, hipoteticamente, o resultado da sondagem da Universidade Católica correspondesse ao resultado das eleições legislativas de 27 de Setembro, alguém imagina como Sócrates poderia governar? Quem o legitimaria? E a que preço?

 

                                     

 

                                                                                        

09
Set09

Ainda sobre o debate de ontem

Rui Castro

(texto originalmente publicado aqui)


 


Percebe-se a excitação dos socialistas com a prestação do querido e amado líder no debate de ontem com Francisco Louçã. Com efeito, há, por um lado, cada vez mais a sensação de que Sócrates não é capaz de renovar a confiança que uma maioria de portugueses lhe conferiu em 2005. Por outro, é também verdade que, à esquerda, Louçã representa o maior perigo à hegemonia que o PS tem tido desde 1976.


 


Se aliarmos a estas duas premissas o facto das expectativas quanto ao debate de ontem darem uma vitória por KO a Francisco Louçã, resulta evidente que a vantagem de Sócrates no debate equivale a uma vitória de uma equipa do campeonato distrital sobre o Glorioso. Em resumo, ontem houve Taça. Adiante.


 


Se eu fosse socialista, porém, não entrava em histerismos. Sócrates limitou-se a aplicar a Louçã a técnica que este, ao longo dos últimos anos, utilizou com os seus adversários, pondo a nú aquilo que é uma evidência para a grande maioria há já muito tempo: se o BE fosse governo, nem os candelabros cá ficavam.


 


Mas se, do ponto de vista formal, a vitória de Sócrates foi ontem uma evidência, a verdade é que, do ponto de vista substantivo, exige-se muito mais de um primeiro-ministro. Desde logo, há a esperança que apresente propostas que possam melhorar a qualidade de vida dos eleitores; que apresente pistas para sairmos da crise; que tenha a honestidade de reconhecer os erros dos últimos 4 anos e justifique a razão de ser de uma reeleição; que explique onde é que as suas políticas falharam. A realidade, porém, é que Sócrates não fez nada disto. Sócrates limitou-se a pontapear o adversário com mais força, sem que tenha conseguido demonstrar que é efectivamente o melhor (suspeito que acontecerá o mesmo no debate com Ferreira Leite).


 


Sócrates, ao contrário do que a propaganda nos quis fazer crer, foi um péssimo primeiro-ministro. Os últimos 4 anos não passaram de um equívoco e é por isso que ninguém pode faltar à chamada do próximo dia 27. Sócrates pode ser um excelente tribuno e pode, inclusivamente, ganhar (quase) todos os debates, mas estou cada vez mais convencido de que não consegue ganhar o país.

03
Set09

"a verdade está a vir ao de cima"

Rui Castro

"Moura Guedes revelou que tem pronta uma peça com notícias novas sobre o caso Freeport, feita por uma jornalista da sua equipa. “Temos pronta uma peça sobre o Freeport, com dados novos e, como sempre, documentados”


 


É evidente que a suspensão do jornal nacional na véspera de ser exibida a nova peça não passa de uma (in)feliz coincidência. 


 


Se outros convites não surgirem, fica desde já o desafio para que a o novo trabalho sobre o Freeport passe amanhã, à hora do jornal nacional, nos principais blogues.

02
Set09

É a política, estúpido!

Rui Castro

A entrevista de ontem foi pouco mais que risível. Depois de, com ar compungido, afirmar que "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores", Sócrates não teve qualquer problema em apelidá-los de infantis: "Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil".


A cereja em cima do bolo chegou no final, quando Sócrates, com a humildade que o caracteriza, afirmou que "posso ter muitos defeitos, mas não sou cínico".

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