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Arquivo Rua Direita

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25
Set09

Às urnas

Rui Castro

Passados 4 anos: há o mesmo número de pobres, há mais desempregados, a justiça está mais lenta, a saúde e a educação estão na mesma, os índices económicos pioraram, a comunicação social nunca esteve tão controlada, a contestação social aumentou e a confiança nas instituições diminuiu. Este é o país que os socialistas nos deixam. Quando votarmos dia 27 é bom que não nos esqueçamos. Sócrates, ao contrário do que nos tentaram impingir, é um falso competente que vive única e exclusivamente da imagem. É muito pouco para ser primeiro-ministro.

18
Set09

Alerta máximo

João Távora

 


No entrecruzar de duas importantes eleições nacionais, o essencial da discussão vai submergindo à progressiva gritaria e às mais desconchavadas manobras de distracção e propaganda partidárias. Estão em jogo muitos e mesquinhos interesses dos respectivos aparelhos e assim sendo os fins justificam todos os meios. 


 


Enquanto isso o País, com mais de dois milhões de pobres e quinhentos mil desempregados caminha alegremente para o abismo:  adivinha-se que qualquer solução de governo que saia das próximas legislativas ao fim de uns meses estará sobre brasas, debaixo do fogo das oposições, do mal estar social, da artilharia pesada dos sindicatos e corporações. Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. 


 


Com a nossa economia fortemente estatizada e dirigida, a “crise financeira” em Portugal foi atenuada e serviu de tábua de salvação dum governo autoritário, sem soluções ou resultados. O facto é que a verdadeira crise portuguesa é estrutural, e para não perder popularidade nenhum partido a promete enfrentar: por agora o estado de coisas e a paz social só são possíveis com um enorme endividamento, uma pesada carga fiscal e um alto deficit orçamental.


 


Tudo isto incomportável a curto prazo. 


 


Se adicionarmos a este caldo a previsão da OCDE de que não iremos crescer mais do que 1,5% ao ano no próximo decénio, uma cifra que não dá para baixar o desemprego, talvez entendamos como se torna urgente uma profunda mudança de paradigmas na gestão da coisa pública. Só nos falta bater no fundo, porventura condição necessária para uma profunda mudança de mentalidades e politicas. Isto sim deveria ser o tema do debate. Para que não haja surpresas.


 

 

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