Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

22
Set09

Respeitem a nossa inteligência!

Maria Domingas Carvalhosa

 

Ontem, em Coimbra, Francisco Louçã brindou os portugueses com esta pérola: «Quero convidar qualquer pessoa que nunca tenha votado no BE a pensar por que é preciso um movimento político, uma força na esquerda, neste partido, para uma maioria para governar»

 

No entanto, o líder bloquista deixou a «certeza serena» de que não vai efectuar coligações com o PS de José Sócrates.

 

Gostava que alguma alma caridosa do BE me explicasse, como pretendem ‘oferecer’ uma maioria ao PS, para governar, sem efectuar coligações com José Sócrates. Só se for às escondidas?

 

Será que esta ‘força’ na esquerda não respeita a inteligência dos portugueses?

 

 

 

11
Set09

Pergunta oportuna

Maria Domingas Carvalhosa

Se, hipoteticamente, o resultado da sondagem da Universidade Católica correspondesse ao resultado das eleições legislativas de 27 de Setembro, alguém imagina como Sócrates poderia governar? Quem o legitimaria? E a que preço?

 

                                     

 

                                                                                        

09
Set09

Ainda sobre o debate de ontem

Rui Castro

(texto originalmente publicado aqui)


 


Percebe-se a excitação dos socialistas com a prestação do querido e amado líder no debate de ontem com Francisco Louçã. Com efeito, há, por um lado, cada vez mais a sensação de que Sócrates não é capaz de renovar a confiança que uma maioria de portugueses lhe conferiu em 2005. Por outro, é também verdade que, à esquerda, Louçã representa o maior perigo à hegemonia que o PS tem tido desde 1976.


 


Se aliarmos a estas duas premissas o facto das expectativas quanto ao debate de ontem darem uma vitória por KO a Francisco Louçã, resulta evidente que a vantagem de Sócrates no debate equivale a uma vitória de uma equipa do campeonato distrital sobre o Glorioso. Em resumo, ontem houve Taça. Adiante.


 


Se eu fosse socialista, porém, não entrava em histerismos. Sócrates limitou-se a aplicar a Louçã a técnica que este, ao longo dos últimos anos, utilizou com os seus adversários, pondo a nú aquilo que é uma evidência para a grande maioria há já muito tempo: se o BE fosse governo, nem os candelabros cá ficavam.


 


Mas se, do ponto de vista formal, a vitória de Sócrates foi ontem uma evidência, a verdade é que, do ponto de vista substantivo, exige-se muito mais de um primeiro-ministro. Desde logo, há a esperança que apresente propostas que possam melhorar a qualidade de vida dos eleitores; que apresente pistas para sairmos da crise; que tenha a honestidade de reconhecer os erros dos últimos 4 anos e justifique a razão de ser de uma reeleição; que explique onde é que as suas políticas falharam. A realidade, porém, é que Sócrates não fez nada disto. Sócrates limitou-se a pontapear o adversário com mais força, sem que tenha conseguido demonstrar que é efectivamente o melhor (suspeito que acontecerá o mesmo no debate com Ferreira Leite).


 


Sócrates, ao contrário do que a propaganda nos quis fazer crer, foi um péssimo primeiro-ministro. Os últimos 4 anos não passaram de um equívoco e é por isso que ninguém pode faltar à chamada do próximo dia 27. Sócrates pode ser um excelente tribuno e pode, inclusivamente, ganhar (quase) todos os debates, mas estou cada vez mais convencido de que não consegue ganhar o país.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Contacto

ruadireitablog [at] gmail.com

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2009
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D