Porque alguém, curiosamente, no seu perfeito juízo, me pediu que aqui passasse (até agora não foi grande aposta..). Para vir dar uma mão a calcetar, plantar árvores, criar estacionamento e evitar passeios largos e esquinados bons para furar pneus e complicar o trânsito.
A minha escolha é básica, tenho por princípio a escolha de um caminho que é preciso, depois de escolher, percorrer. Não basta uma cruz a ver no que dá. Mais que não seja porque não “dá” em nada.
Sou de direita, sempre votei CDS, identifico-me com o que por aqui se escreve e quero acentuar duas coisas:
Uma é a do voto útil, é verdade que é cansativo, mas também é verdade que é verdade. É útil dar voz ao CDS. É preciso. É estatístico. É decisivo. O voto é um dever e todos os votos contam.
A outra, é o descontentamento e o cansaço do e pelo sistema, os políticos e a política, que entendo que exista, mas quero que acabe. Há coisas básicas que nos fazem desacreditar, como sendo um governo, que vai mudar, com toda a certeza mas, que daqui a 4 anos muda outra vez e outra vez… Só o tempo que demoram a sentar-se nas cadeiras e a nomear assessores, secretários e motoristas é demasiado. Demoram demais a tornar-se importantes. Depois, é preciso, e leva mais tempo, endireitar o que foi deixado de pernas para o ar, por de pé o que foi deixado cair, e convencer as pessoas que durante esse tempo está a ser feito trabalho à séria, de melhoramento, de desenvolvimento, de crescimento, de educação, de evolução pelo nosso país e pelas nossas pessoas, todas sem excepção, mas que muita coisa não se vê ou vem parar às nossas casas, como o Magalhães.
Acredito e sei que é assim que se faz, tem de haver um princípio que é longo. De ideias novas está o país cheio. É como o inferno e as boas intenções. Só com perseverança o trabalho pode dar frutos que depois queremos comer maduros. Mas temos de escolher e percorrer o caminho certo. É demorado. Mas com bom piso, boas estruturas, boas intenções e bons valores é meio caminho andado.
A conversa sobre o voto é frequente e é com desagrado que, com frequência, oiço “não sei onde vou votar”, costumo responder que acho importante manter a convicção que não duvido do meu voto e que é CDS e que agora mais que nunca é preciso manter e é importante com esse voto “Dizer que sei quem ainda pensa como eu”. Ouvem-me e não me contrariam.
Não quero que este governo, ou outro como este, continue a desfazer o país e a rir à nossa custa, a mentir, roubar e enganar os portugueses. Não posso ver um primeiro-ministro dizer agora, que vai fazer o que não fez enquanto foi o seu dever.
Quero uma rua direita, limpa, iluminada, sem buracos e sem esquinas, quero seguir sempre a direito, sem rotundas ao centro ou becos à esquerda.