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Arquivo Rua Direita

Arquivo Rua Direita

18
Ago09

Circular, circular, não há nada para ver!

Adolfo Mesquita Nunes

É muito tentador comentar o caso do verniz desaparecido, como muito bem lhe chama o Pedro Correia. Não só pelo caso em si, que tem os ingredientes necessários para alimentar um série de posts, mas também porque ele ilustra, e de forma clara, a discussão que, pelos lados do Bloco Central, se vem fazendo a propósito das próximas eleições.


 


E se aquilo que se passa pelo lado esquerdo me é mais ou menos indiferente, já não pode deixar de causar preocupação que, pelo lado direito, as atenções sejam constantemente desviadas, com muita culpa dos próprios, para as intrigas fidagais, para as disputas internas e para os ódios de estimação.


 


Sobretudo porque esse desvio (que repito é causado não apenas por quem quer desviar mas por quem preguiçosa e indolentemente deixa desviar) dá bem conta da ordem de prioridades dos vários actores políticos.


 


O desafio de afastar o socialismo que nos governa é demasiado importante para perdermos tempo - ou contribuirmos para essa perda - com pequenas histórias que alimentam as redacções e os gabinetes  e as lutas internas mas que passam ao lado do cidadão.


 


Já nos rimos e abanámos a cabeça. Vamos ao trabalho, que há muitas propostas para discutir e política para fazer! Se quiserem mais casos como esse, escusam de entrar nesta rua.


 

30
Jul09

Escolhas

Rui Castro

À semelhança do que acontece no futebol, em que uma equipa pode perder por jogar mal e/ou porque o adversário joga melhor, também em política podemos formar as nossas convicções pela simpatia que temos relativamente a um determinado partido e/ou por não concordarmos com as propostas apresentadas pelos outros. Ao longo dos anos, em que votei maioritariamente CDS, tomei as minhas opções com base nos pressupostos enunciados, sendo certo que a identificação com os princípios programáticos do partido foi essencial nas minhas escolhas. Uma coisa é certa, nunca no passado, como acontece este ano em relação às legislativas, foi decisivo para a minha decisão em quem votar o descontentamento relativamente ao partido que está no poder. Desta feita, a certeza de que o actual Governo falhou em (quase) toda a linha é para mim um estímulo adicional para lutar contra a sua reeleição. É também por isso que aqui estou.

28
Jul09

A Utilidade do CDS

Tomás Belchior

O CDS tem um problema estratégico básico: para sobreviver tem de optar entre liderar uma alternativa de direita, e a continuidade do seu estatuto de partido charneira do regime. O problema da primeira opção é a manifesta falta de meios do CDS, a falta de "capital social". O problema da segunda é o seu parasitismo em larga medida indigno.



Este dilema estratégico remete-nos para um problema mais vasto: qual é o papel de um partido que se situa num dos extremos do espectro democrático? Resumidamente, defender ideias que o centro não pode defender. Estas, por sua vez, dividem-se em ideias que ninguém pode defender com seriedade e ideias que alguém devia defender.  É na defesa destas últimas, por muito inglório que seja, que reside a hipotética utilidade do CDS.


 


Neste quadro de análise, a vitória de um partido de direita minoritário resume-se à derrota prática da extrema-esquerda (já que a derrota teórica é indiscutível) e ao fim da inevitabilidade da "social-democracia" em que o país vive ensopado. Espero que, uma vez feito o balanço, o Rua Direita tenha contribuído para este fim.

28
Jul09

RE: Labuta eleitoral

Adolfo Mesquita Nunes

Pede-nos o Henrique Raposo que não nos dediquemos apenas a explicar porque não vamos votar PS e que concentremos algum do nosso esforço a explicar porque vamos votar CDS. Tenho a certeza de que não vamos desapontar o Henrique, já que esse é um dos pressupostos deste blogue.


 


E é precisamente por isso que, ao invés de uma legítima federação de bloggers associados ao CDS, temos nesta Rua um conjunto de novos nomes que não têm relação de militância com o CDS e que ajudarão a perceber porque é que o CDS merece o voto nestas eleições. 


 


No fim se fará o balanço, mas esta Rua Direita, como a sua declaração de princípios o afirma, não nasceu para outra coisa que não afirmar uma alternativa ao socialismo que nos tem governado. E essa tarefa não se queda pela recusa de José Sócrates.  

27
Jul09

É preciso desmistificar!

João Ferreira Rebelo

Estou inteiramente de acordo com o Tiago Loureiro. É preciso desmistificar!


Entrar na Rua Direita é sobretudo percorrer um caminho de descoberta.

Mais do que ter ou não ter razão, que fazer ver ou valer pontos de vista, é preciso desmistificar.

Hoje em dia a nossa política e os discursos que nela se fazem vivem dos mitos que entretanto se criaram, sejam mitos em torno das ideologias de base de cada partido, sejam mitos em torno das pessoas que dão a cara por esses partidos. A acrescer, temos também os mitos que se geraram em torno daquilo que é o voto útil, esse grande chavão da democracia que não é mais do que uma contradição nos próprios termos.

Assim, pretende-se que ao passar pela Rua Direita todos e cada um possam, pelo menos, pensar de forma descomprometida. Pretende-se, essencialmente, mostrar que o CDS tem muito mais para oferecer do que aquilo que muitos pretendem mostrar.

Na Rua Direita não se proclamam votos inúteis, mas antes discutem-se princípios e ideias, que se esperam com algum valor, para que no dia de exercer o direito de voto estejamos realmente informados sobre o que cada partido tem para nos oferecer.

Quem entra na Rua Direita não se sente forçado a optar apenas por um de dois caminhos, quando muitas das vezes nenhum desses caminhos apresenta uma saída clara e objectiva. Nesta Rua há espaço para discutir e para trilhar novos rumos, que efectivamente nos conduzam a algum lado.

Experimentem, não se vão arrepender.
27
Jul09

Prelúdio

Nuno Miguel Guedes











Nunca achei especialmente relevante partilhar com quem quer que fosse o sentido específico do meu voto. Não por tabu ou pirraça – apenas porque quem me conhece sabe das minhas matrizes políticas. E também da minha aparente alergia à militância partidária.


 


Por isso confesso que fiquei surpreso quando, no meio de um animado jantar, o Henrique Burnay me endereçou o convite para vir morar nesta Rua. Surpreso não pelo convite em si, mas pela rapidez e naturalidade do meu ‘sim’. Na verdade, sempre que achei relevante votar sempre votei CDS. Umas vezes por programas, outras por pessoas, outras por, na melhor tradição conservadora, me parecer o mal menor. Recuperando o meu filósofo político preferido, Michael Oakeshott: «I am a  member of no political party. I vote – if I have to vote – for the party which is likely to do the least harm.» E mesmo nessas negras circunstâncias acreditei que era o CDS.

27
Jul09

Visto da Rua Direita

Rua Direita
E porque estamos numa democracia, devemos poder manifestar a nossa opinião. Mesmo que em contra-mão da opinião dominante, é necessário haver um espaço, neste caso um blogue, onde opiniões mais ou menos concordantes, pelo menos partilham o denominador comum que é olharem para a realidade portuguesa de um ponto de vista da “direita”.

 

Estou certo que este blogue servirá para mostrar, que a direita tem ideias para o país, e de forma verdadeiramente moderna, em oposição aos falsos conceitos de modernidade e de “iluminismo retardado” da esquerda deste país.

 

Partilho de muitas das suas posições, mas não sou filiado no CDS, e muito menos em qualquer outro partido. Sinto que muitas das propostas da esquerda, devem ser desmontadas, criticadas e combatidas por atentarem contra os princípios que defendo.

 

Por outro lado, novas ideias, de progresso e de verdadeiro desenvolvimento civilizacional devem ser discutidas para que um dia possam chegar à vida real.

 

Estou ciente que a Rua Direita, tem ainda poucos habitantes, mas o tempo dar-nos-à razão. Contem comigo para isso !
27
Jul09

Hit the road, man!

Tiago Loureiro

Vivemos tempos dominados por uma crise geradora de mitos e falácias em abundância, pelo que, por estes dias, a direita tem a vida particularmente dificultada. O enquadramento nesse lado das geometrias políticas vai ganhando, cada vez mais, um carácter pecaminoso, principalmente aos olhos carregados de arrogância e superioridade moral de alguns que nos observam pela esquerda. É por isso que hoje, mais do que nunca, unir esforços na tentativa lúcida de desmitificar e eliminar “verdades” que vão ganhando um carácter absoluto, não é só uma questão de bom senso ou coragem – é uma necessidade.


 


O CDS, como natural rua de acolhimento de todos os que se apresentam com esta disposição, deve assumir um papel preponderante na construção de um caminho alternativo. Da minha parte, inicio aqui a minha caminhada, orgulhoso por fazê-la em tão boa companhia.


 

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