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Parece cada vez mais sério o risco da Grécia não conseguir cumprir o seu serviço da dívida.
Só isso justifica que se fale em "reprofiling", um novo eufemismo para a reestruturação da dívida (um malogrado "evento de crédito" de consequências gravosas).
Se a Grécia cair nesta desgraça é possível que venha a ter de sair do Euro. E se isso acontecer quebra-se um mito (o da unidade e irreversibilidade do processo europeu). Nesse cenário é possível que Portugal siga o mesmo caminho. Podemos, por isso, estar perto do abismo.
Sair do Euro significa entregar Portugal definitivamente ao grupo dos pobres.
Por tudo isto Portugal precisa de um governo forte, tecnicamente preparado e muito coeso. E precisa que gente incorrigível, como muita da que ainda nos governa, seja definitivamente afastada.
Este é o momento. Por ti. Por todos. Por Portugal antes que seja tarde demais.
Ao longo das últimas semanas por esta Rua passou quem quis. Em comum, como dissemos logo no primeiro dia, tínhamos a convicção e a vontade de que o CDS devia ter um bom resultado eleitoral. Conseguimo-lo e isso deixa-nos satisfeitos. Mas se o resultado tivesse sido outro não teríamos menos orgulho na Rua que construímos.
Como prometemos também no primeiro dia, por aqui passou gente vinda de lugares distintos, gente que nunca se tinha cruzado, gente que só cá veio uma vez, gente para quem a política é apenas um momento, gente que vive a política com imensa intensidade. Mas o mais importante é que se cruzaram opiniões diferentes, propostas diversas, ideias nem sempre coincidentes, mas todas com um sinal comum: os valores da liberdade e da responsabilidade, uma ideia de Estado e uma noção de País.
Foram esses valores, essa ideia e essa noção que preferimos discutir aqui, passando ao largo dos casos e das pequenas polémicas que marcaram a campanha. Soubemos sempre, desde o início, que o nosso caminho era outro. Eventualmente perdemos audiências. Mas, ainda assim, uma média de 1315 visitas por dia ultrapassou em muito as nossas expectativas.
Os partidos não devem ser espaços monolíticos onde só cabe uma ideia, nem lugar nenhum onde cabe tudo. Nós, que não somos a voz do CDS, somos o CDS dos eleitores (dos que têm e vêm à net, mas não só). Os eleitores que aqui passaram não são apenas o futuro do CDS. Eles são o presente do CDS e foi por eles e com eles que se testemunhou o crescimento eleitoral do CDS. De resto, esta Rua mostrou como o CDS é muito mais do que aquilo que muitas vezes o fazem parecer. Coisa que os leitores da Rua perceberam e os eleitores também.
Obrigado por terem feito este caminho connosco. E obrigado ao CDS por ter merecido este esforço e este resultado. Ao longo destas semanas fizemos a nossa parte, com convicção. É tempo de fechar esta Rua.
Chegámos ao fim e no fim chegámos onde queríamos. Agora, cada um seguirá o seu caminho, com o mesmo espírito, e pelas ruas onde andarmos seremos os mais exigentes de todos para com o CDS. Como sempre.
Os autores do Rua Direita
Não foi o lirismo do bloco -nem a (im)possibilidade de uma coligação Louçã/Socrates- que trouxe ar novo à nossa democracia, foi a pedra no sapato que baralhou as contas da esquerda e que promete dinamizar a política portuguesa. Parabéns CDS!
Porque há cada vez mais pessoas a pensar como nós. É um facto.
Porque há cada vez mais pessoas que acreditam em quem trabalha e não baralha. Ainda não suficientes, mas são cada vez mais. Que devolveram ao CDS um resultado histórico.
É este o caminho, e é...é demorado.
Estou contente por ter aqui passado, por saber que a Rua Direita segue cada vez mais a direito, porque os portugueses quiseram. Há becos à esquerda, e não são pequenos mas, becos que são, não têm saída e por si hão-de acabar.
É preciso acreditar. É preciso trabalhar.
Parabéns ao CDS, a todos os que se esforçaram e conquistaram cada voto. Parabéns e obrigada.
Vizinhos de Rua e caros passantes,
Se soubesse o que sei hoje teria aceite o lugar na Madeira em vez da segurança da assembleia de freguesia da minha Junta.
Andar o tempo todo com os braços no ar, dá nisto.
Ainda há gente para as autárquicas ou elegemos a malta toda?
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